Cisne negro é morto no Parque Guinle e Vereador cobra Prefeitura por segurança

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O cisne negro macho, conhecido como Romeu, que vivia no Parque Guinle, foi assassinado na madrugada desta segunda-feira (28/08).

As protetoras que atuam no local entraram em contato com o vereador Dr. Marcos Paulo (PSOL) para relatar que o animal já morto foi visto sendo carregado por um homem quando foi abordado por pessoas que chamaram a polícia.

Elas suspeitam que seja o mesmo homem que roubou mais cinco animais nos últimos dias.

O vereador Dr. Marcos Paulo assim que soube do ocorrido, se deslocou até o local para acompanhar a cerimônia de despedida do cisne Romeu e ouvir as protetoras.

O parlamentar vai oficiar nesta segunda-feira (28/08) a subprefeitura da Zona Sul, a Fundação de Parques e Jardins, a Guarda Municipal e à Polícia Militar para que adotem medidas de segurança para os animais do parque.

“Recebi a informação de que o Romeu foi morto sendo mais um episódio lamentável com os animais do Parque Guinle. As protetoras também relataram que o desaparecimento de animais é constante. A Prefeitura tem que agir urgente para que os cisnes remanescentes e os outros animais fiquem em segurança”, cobra o vereador Dr. Marcos Paulo.

O Parque Guinle é tradicionalmente repleto de aves cuidadas pelos moradores do bairro. No parque deveria ter um efetivo de guardas municipais que fique no local 24h por dia e fazendo rondas.

Em 2019, a cisne-negra fêmea, Julieta, também teve um fim trágico, sendo morta a facadas. Restam no local, ainda, uma outra cisne fêmea e três filhotes.

Polícias confirmam a morte do cisne-negro Romeu

A Policia Militar e Civil confirmaram a morte do cisne-negro nesta segunda-feira (28/08).  Policiais militares do 2ºBPM (Botafogo) prenderam um homem suspeito de matar uma ave (Cisne-negro) no interior do Parque Guinle. Os agentes foram acionados na Rua Gago Coutinho e chegando no local, foi dito aos policiais por uma testemunha que o suspeito foi contido por populares com a ave debaixo do braço. Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado na 12ª DP (Copacabana) como maus-tratos contra animais silvestres. O autor foi ouvido e liberado.

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Imagem: Alexandre Macieira

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