O Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea) aplicou uma multa de R$ 10,7 milhões à empresa Burn Indústria e Comércio, localizada no Parque Industrial de Queimados, na Baixada Fluminense.
A multa foi emitida em decorrência do descarte irregular de material detergente no Rio Guandu, que causou a paralisação da Estação de Tratamento de Água do Guandu (ETA).
Impacto Ambiental e Social
Técnicos do Inea detectaram que a concentração de detergente era duas vezes maior do que a permitida por lei na galeria de águas pluviais da empresa.
Este descarte resultou na formação de uma espuma branca espessa no manancial, levando a Cedae a interromper o fornecimento de água tratada. O incidente afetou cerca de 11 milhões de pessoas em oito municípios da região metropolitana e Baixada Fluminense.
Resposta da Empresa e Regularização do Serviço
A empresa Burn, que possui licenças para fabricar cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal, nega qualquer irregularidade.
Segundo relatos, após 14 horas de paralisação, a Cedae voltou a realizar a captação de água no Rio Guandu. No entanto, o abastecimento de água levou 72 horas para ser totalmente normalizado.
O caso continua sob investigação para determinar a totalidade dos impactos ambientais e verificar as declarações da empresa envolvida.
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Fonte: Brasil de Fato
Imagem: Reprodução TV Globo
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