Praia do Flamengo quebra recorde e é liberada para banho

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A Praia do Flamengo atingiu um feito histórico neste mês de julho, registrando um recorde desde 2016, com 89% das coletas indicando condições próprias para o banho.

Essa informação é divulgada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que avalia regularmente a balneabilidade das praias.

Comparativamente, no mesmo período de 2022, apenas 19% das análises indicavam essa qualidade, enquanto em 2019, a praia estava imprópria em todos os momentos do mês.

De acordo com o padrão nacional estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), uma praia é considerada própria para banho quando atinge 80% ou mais de conformidade nas análises de qualidade da água.

Um dos critérios importantes é a concentração de bactérias, medida em termos de NMP (Número Mais Provável) por 100 ml de água.

O Conama determina um limite máximo de 1000 NMP/100 ml para considerar a água própria para banho.

Em anos anteriores, como em 2018, as médias de maio e junho apontavam níveis elevados, chegando a 2.700.

Contudo, os esforços recentes resultaram em uma melhora significativa, com a concentração reduzindo drasticamente para 215, bem abaixo do limite estabelecido pelo Conselho.

Thiago Pampolha, vice-governador e secretário Estadual do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), destaca que além dos fatores climáticos, como chuva, vento e temperatura, as medidas implementadas pelo estado também desempenharam um papel fundamental na melhoria da qualidade da água da praia.

“Podemos apontar que o desvio do Rio Carioca, que escoava diretamente para a Praia do Flamengo e que agora foi desviado para o interceptor oceânico, influenciou nos resultados de balneabilidade. Só essa intervenção realizada pelas concessionárias fez com que fosse evitado o despejo de 20 milhões de litros de água contaminada diretamente na praia” – comentou o Secretário.

Os dados observados em julho confirmam e ampliam os resultados obtidos no mês anterior, junho, quando a concentração de coliformes termotolerantes (também conhecidos como coliformes fecais) na água da praia apresentou uma redução notável de 97% em comparação com anos anteriores.

O Inea atribui essa boa notícia à diminuição do esgoto presente nas galerias pluviais.

No mês de julho, a tendência positiva manteve-se, com uma redução de concentração semelhante, atingindo um patamar de 96%.

Para garantir a segurança ao aproveitar o mar, o Inea sugere evitar o banho nas primeiras horas após chuvas intensas e próximo a pontos de saída de águas pluviais ou canais de drenagem.

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